Os 513 deputados federais eleitos em outubro do ano passado tomarão posse no próximo dia 1º em sessão marcada para as 10h, no Plenário Ulysses Guimarães. No mesmo dia, às 16h30, começa a sessão destinada à eleição do novo presidente e da Mesa Diretora para o biênio 2023/2024. Veja o roteiro completo do dia:
O atual presidente Arhtur Lira (PP-AL) é o candidato de “gregos e troianos”, aglutina tanto a base de Bolsonaro (PL), como a de Lula (PT) e ainda, o Centrão. O seu blocão de apoio tem, além do seu partido, o PP, PT e PL, PSD, MDB, PDT, PSDB, Cidadania, Solidariedade, Mais Brasil (fusão PTB e Patriota), Pros, PCdoB, PV, PSB e União Brasil.
O favoritismo de Lira deve fazer com que a disputa seja encerrada em primeiro turno, quando um candidato alcança mais de 257 votos, ou seja, 50% + 1 dos 513 votantes.
O único adversário posto até o momento, é o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). O psolista não tem a menor possibilidade de formar um bloco competitivo. Nos bastidores, a candidatura de Alencar é dada como laranja, apenas para simular uma oposição e garantir que a eleição não tenha candidatura única.
A votação
O andamento das eleições é coordenado pelo deputado mais idoso com o maior número de legislaturas. A votação só será iniciada quando houver, pelo menos, 257 deputados no Plenário.
Iniciado o processo, cada deputado registra seus 11 votos de uma só vez na urna eletrônica, que traz as fotos dos candidatos e tem tela sensível ao toque. A votação é secreta e realizada em cabines eletrônicas.
A apuração é realizada por cargo, iniciando-se pelo presidente da Câmara. Para ser eleito, o candidato precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação ou ser o mais votado no segundo turno. Depois de eleito o novo presidente, serão apurados os votos dos demais integrantes da Mesa, nesta ordem: dois vice-presidentes; quatro secretários; e quatro suplentes.