Deputado Coronel Weliton (PTB) faz apelo ao governo para pagamento de precatórios salariais
No cenário político estadual, o deputado Coronel Weliton (PTB) emerge como um incansável defensor dos direitos dos servidores do Poder Executivo que aguardam ansiosamente pelo pagamento dos precatórios referentes à trimestralidade, reajustes salariais que foram negligenciados nas décadas de 1990. Demonstrando uma clara disposição em encarar os desafios da representação política, o parlamentar fez uma comovente convocação ao governo do Estado, apelando para que finalmente se inicie a quitação dessas pendências.
Uma discrepância marcante tem chamado a atenção: enquanto os funcionários do Judiciário e Legislativo já viram parte de suas dívidas serem honradas, os trabalhadores do Poder Executivo permanecem à margem, sem qualquer centavo das obrigações devidas a eles em relação aos precatórios da trimestralidade. Esse fato, trazido à luz por Coronel Weliton, gera um panorama de desigualdade que não pode mais ser tolerado.
Com um passado enraizado na Polícia Militar (PMES), o deputado tem pleno conhecimento da situação enfrentada pelos policiais militares e bombeiros capixabas. Muitos dos beneficiários desses precatórios já estão aposentados ou à beira da aposentadoria, especialmente no setor de segurança pública. Essa realidade, apresentada com eloquência durante uma recente sessão plenária, confere um senso de urgência à questão.
Uma vertente sensível do pedido de Weliton envolve a questão da sucessão hereditária. Muitos dos servidores, infelizmente, já partiram, deixando herdeiros e famílias em situações de carência. O deputado ressalta a necessidade de considerar essa linha sucessória ao fazer os pagamentos, a fim de que a justiça seja feita para todos, independentemente de sua presença física.
O apelo de Weliton é respaldado por informações substanciais. Segundo uma fonte no governo, os precatórios relacionados à trimestralidade somam um montante assombroso de R$ 14 bilhões. O deputado, no entanto, demonstra compreensão da complexidade financeira envolvida, reconhecendo que o pagamento total de uma só vez poderia ter efeitos adversos na estabilidade da máquina pública. Sua sugestão, então, é adotar uma abordagem gradual, implementando um planejamento que permita a quitação ordenada dessas dívidas ao longo do tempo.
Fonte: Opnião ES
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