Deputado Messias Donato toma diversas atitudes para proteção da infância contra propagandas de bets que usam crianças e adolescentes

Deputado Messias Donato toma diversas atitudes para proteção da infância contra propagandas de bets que usam crianças e adolescentes

Ele solicitou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que investigue o caso; que o Ministério da Fazenda explique tais ocorrências e descredencie as empresas que fazem essas propagandas; e que a Avaaz integre o debate de audiência pública que acontecerá na Comissão de Saúde da Câmara sobre os efeitos e o aumento dos casos de dependência de jogos de apostas eletrônicas.

Ministério da Justiça 

Ao MJ (indicação 1496/2024), o parlamentar cita o princípio constitucional de proteção integral à criança e ao adolescente, art. 227 da Constituição Federal, e pede: 

  • Abertura de investigação sobre empresas de apostas, também chamadas “bets”, que utilizam crianças como protagonistas em campanhas publicitárias, posts de redes sociais ou qualquer outra forma de promoção de suas atividades. 

  • Análise de conformidade dessas práticas publicitárias com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/1990), que, no artigo 17, assegura o direito à preservação da imagem, da identidade e da integridade dos menores, e no artigo 4o, impõe ao poder público a obrigação de resguardar crianças e adolescentes de situações prejudiciais ao seu desenvolvimento moral e psicológico.

  • Fiscalização das plataformas digitais onde essas práticas são veiculadas, para identificar eventuais violações e responsabilizar empresas e plataformas que permitam a exposição e exploração de menores de idade. 

  • Proibição de publicidade direcionada a menores de idade que promova, direta ou indiretamente, serviços de apostas, conforme regulamentação a ser recomendada pelo Ministério da Justiça, a fim de prevenir influências prejudiciais ao desenvolvimento infantil. 

De acordo com ele, a proteção à infância “é indispensável para evitar que tais conteúdos possam influenciar ou desviar o desenvolvimento dos menores, associando sua imagem a um contexto de exploração comercial”.