🚨 O erro que pode destruir sua startup na hora de contratar software!
Por Pablo Rodnitzky
No ecossistema de startups, uma das decisões mais críticas é a contratação de software e o relacionamento com desenvolvedores. O que parece apenas um serviço técnico pode definir o futuro — ou a ruína — de um negócio inovador.
Segundo especialistas, muitos empreendedores caem na armadilha de deixar o código, a infraestrutura em nuvem e até os acessos principais nas mãos do desenvolvedor. Isso cria um risco jurídico e operacional: a startup se torna refém, sem plena autonomia sobre a própria tecnologia.
Outro erro frequente é a ausência de contratos claros sobre propriedade intelectual, cláusulas de confidencialidade e regras de governança. Sem essas salvaguardas, a escalabilidade e a captação de investimentos ficam comprometidas. Investidores sérios exigem segurança jurídica e controle total sobre ativos digitais.
“Não se trata apenas de programar, mas de estruturar juridicamente e estrategicamente o projeto desde o início. O software precisa ser um patrimônio da empresa, não do programador”, explica o advogado empresarial Pablo Rodnitzky, que atua há mais de 20 anos no setor e hoje acompanha startups de tecnologia e soluções em inteligência artificial.
A lição é clara: antes de contratar qualquer software, o empreendedor deve conhecer os riscos legais, definir corretamente a titularidade do código e preparar o terreno para crescer sem amarras. Afinal, no universo das startups, liberdade e segurança caminham juntas.

Especialista em Direito Tributário (IBET), em Direito Administrativo (FDV) e MBA em Gestão Empresarial (FGV). Atuação com foco em soluções jurídicas aplicadas ao Direito Empresarial.


