Vacinação: falta de imunizantes da Astrazeneca pode dificultar a vacinação no ES
Com 67% da população capixaba vacinada e faltando cerca de 200 mil para completar a população adulta, o fluxo de vacinação do Espírito Santo corre risco de ter dificuldades para aplicação da segunda dose do imunizante da Astrazeneca.
A aplicação da chamada D2 foi suspensa em diversas cidades no Brasil devido à falta do imunizante. Em entrevista para TV Vitória/ Record TV, o Subsecretário em Vigilância e Saúde, Luiz Carlos Reblin, ressaltou que a falta pode atingir a imunização no Estado.
“Até semana passada, nós conseguimos manter essa organização nesse formato. A partir desta semana, vamos ter dificuldade se a Astrazeneca não for entregue conforme vinha sido feita pelo Ministério da Saúde”, afirmou Reblin.
De acordo com o subsecretário, até o momento a distribuição das vacinas da fabricante Oxford foram divididas exatamente com a mesma quantidade de doses para a segunda dose que foi distribuída para a primeira. No entanto, a partir da próxima semana o estado dependerá das remessas do Ministério da Saúde .
“Não está mais chegando, semana passada não recebemos mais da AstraZeneca e se isso se repetir essa semana vamos ter dificuldade de realizar vacinação com a segunda dose da Astrazeneca”,
Mais de 120 mil doses da Pfizer serão enviadas ao ES
Apesar da falta da Astrazeneca, mais 120 mil doses da vacina Pfizer foram enviadas ao Espírito Santo nesta segunda-feira (13).
“Chegou ontem no Brasil, em voos seguidos, e com isso nós recebemos o maior carregamento de uma vez da Pfizer que vai ser entregue aqui no Espírito Santo. Então nesta segunda (13), 122 mil doses devem chegar no período da tarde.
Na terça-feira (14), as vacinas serão entregues para continuar a vacinação nos municípios. Além disso, Reblin ressaltou a imunização de pessoas com mais de 60 anos que vivem em asilos e que vão receber a terceira dose dos imunizantes.
“Pessoas em asilos que tem mais de 60 anos serão incluídas na aplicação da terceira dose de reforço. Então as cidades vão receber essas doses, vão fazer a programação e vão até os asilos fazer a aplicação `”, destacou.
Todas cidades em risco baixo
Se mantendo entre os Estados que mais aplicam vacinas no Brasil, a atualização do mapa de risco trouxe o resultado da vacinação com todas as cidades em risco baixo para contágio da doença.
De acordo com Reblin, a vacinação é uma arma definitiva contra covid-19, porém deve-se pensar na dose de reforço, dose periódica como é com vacina para influenza.
“O capixaba vem aderindo e buscando as vacinas, mas ainda temos algumas pessoas para tomar a segunda dose que é necessária para fazer a imunidade, mas de maneira geral nosso resultado com a vacina é muito positivo”, concluiu.
Reprodução Folha Vitória
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