PMV anuncia auxílio fardamento de R$ 1,8 mil para agentes da Guarda Municipal
Após 17 anos de espera, os agentes da Guarda Civil Municipal de Vitória (GCMV) vão receber, da Prefeitura de Vitória, o auxílio fardamento para a compra do uniforme completo, no valor de R$ 1,8 mil, a ser pago a partir da folha de fevereiro deste ano. A indenização será instituída por Lei Municipal, a ser votada na próxima semana pela Câmara Municipal. O investimento é de aproximadamente R$ 1 milhão.
O Projeto de Lei (PL) foi assinado hoje, pelo prefeito Lorenzo Pazolini, e estiveram presentes a vice-prefeita Capitã Estéfane, agentes de Proteção Comunitária, de Trânsito e da Ronda Ostensiva Municipal, vereadores, lideranças comunitárias e representantes sindicais da categoria.
“Vamos assinar o Projeto de Lei, já agradeço à Câmara de Vitória e pelas sessões extraordinárias para votar não só pelo abono dos servidores, mas também pelo auxílio. Estamos investindo R$ 822 mil para 450 agentes beneficiados, com auxílio de R$ 1,8 mil pago anualmente. Estará na folha de fevereiro”, explicou o prefeito Lorenzo Pazolini.
No formato de compra que era feito até hoje, havia um padrão de tamanhos, e, após recebê-lo, o servidor tinha que ajustar ou usar como veio. Com o benefício, o servidor comprará o fardamento ajustado ao tamanho, permitindo conforto e melhor apresentação do serviço.
“O prefeito está atendendo uma demanda histórica na nossa cidade. Vai trazer dignidade para que os agentes possam adquirir seu próprio fardamento para cuidar dele, nos próximos anos, e esse auxílio vem em boa hora, mostrando a valorização da Guarda Municipal. É um reconhecimento para os servidores que estão nas ruas. Tenho a satisfação de estar diariamente com essa equipe, lutando pela segurança dessa cidade. Os agentes são gratos pelo atendimento dessa demanda”, afirmou o secretário municipal de Segurança Urbana, Ícaro Ruginski.
A compra do fardamento como era feita, por meio de licitação, tem um custo maior que a compra por pessoa física, forma que será implementada a partir do auxílio fardamento. Além disso, ocupava servidores administrativos para os trâmites burocráticos, e os agentes ainda tinham que manter efetivo para o controle e gerenciamento do material.
Em vias de licitação, o trabalho operacional também era prejudicado quanto aos problemas que uma licitação traz quanto a demora na entrega.
“Iniciamos a gestão inovando e criando a Gerência de Inteligência e Integração da Guarda, pra que o trabalho fosse mais efetivo e reconhecido na cidade. Entendemos a mancha criminal da cidade e como tudo isso funciona. Partimos para trabalhar juntos com a PRF e com a PF, muitos criticaram, mas os resultados estão aí. Ano passado a Guarda foi responsável por prender o segundo homem mais procurado do Espírito Santo. Nosso desafio é grande. Quando dialogamos com a sociedade civil organizada, o respaldo do trabalho dos agentes é muito diferente do que encontramos quando assumimos, por uma série de circunstâncias que impediam o desenvolvimento desse trabalho, e nosso foco é dar dimensão a esse trabalho”, destacou Pazolini.
Reprodução PMV
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