Ales propõe ações para socorrer pescadores da baía de Vitória

Ales propõe ações para socorrer pescadores da baía de Vitória

Poluição ameaça a subsistência de 330 famílias que dependem da pesca; entre as medidas propostas está o pagamento de auxílio emergencial para pescadores

A Assembleia Legislativa encaminhou ofício ao governador Renato Casagrande (PSB) solicitando medidas para ajudar os pescadores da baía de Vitória, cuja contaminação vem prejudicando a produção pesqueira comprometido a subsistência de 330 famílias. No documento, a Ales solicita a implementação de um auxílio emergencial aos pescadores, seguindo a indicação parlamentar do deputado Gandini (PSD), já aprovada pelo Plenário.

Essas e outras ações foram decididas na segunda (16) em reunião entre representantes de cinco associações de pescadores e o presidente da Ales, Marcelo Santos (União) e o deputado Gandini.

“A poluição está colocando em risco o sustento dos pescadores e a segurança alimentar da população que consome esses pescados”, afirmou Marcelo. “Os peixes estão aparecendo mortos e as famílias precisam do auxílio para sobrevivência. É preciso investigar o que ocorreu e garantir que esses profissionais voltem a pescar com segurança”, defendeu Gandini.

Outra decisão foi solicitar ao governo a realização de um estudo técnico e monitoramento ambiental da baía de Vitória – demanda que também consta no documento enviado ao governador. O objetivo é identificar as fontes de poluição e buscar soluções para recuperar o ecossistema local.

“Precisamos fazer um estudo rigoroso no nosso lameirão. Não está mais do jeito que era”, garantiu o representante da Associação de Pescadores da Ilha das Caieiras e Grande São Pedro, Wellington Leonel da Silva Júnior, o Juninho.

No ofício, a Assembleia também inclui a solicitação de um plano para assegurar a qualidade dos pescados, o que pode ajudar a restaurar a confiança dos consumidores que têm evitado produtos da região devido à poluição.

“Queremos garantir que, além do auxílio emergencial, os pescadores possam voltar a trabalhar com segurança e que a população continue a ter acesso a um alimento saudável”, acrescentou Marcelo Santos.