“Atual governador usa a pandemia como desculpa para não ter entregado obras nos últimos dois anos”, afirma Erick Musso
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Erick Musso (Republicanos) anunciou sua pré-campanha a governador do Espírito Santo que começa, efetivamente, em 14 de fevereiro. O parlamentar já tem suas ações ativas e opinião formada sobre o atual governo.
Erick afirma que o atual governador usa a pandemia do novo coronavírus como desculpa para não ter entregado obras e serviços aos capixabas nos últimos dois anos.
“Eu acho que quem governa tem que governar em sol e tem que governar em tempestade. Botar desculpa em qualquer que seja variável não é papel de líder. Precisa trabalhar independente das adversidades. Se a máquina pública não parou de funcionar… O que nós tivemos? Restrições, distanciamento social, mas o governo não ficou sem trabalhar dois anos. A Assembleia não ficou sem trabalhar dois anos. Esses projetos não podiam ter sido feitos nesse período? As licitações não podiam ter sido feitas nesse período? Os impactos da pandemia são sociais, econômicos, psicológicos precisam ser tratados, avançados, enfim, combatidos. Avançar com a vacinação, tudo isso que está posto. Mas isso não é desculpa para o atraso na máquina”, explicou Musso.
O parlamentar acrescenta que quer ser governador para melhorar a vida dos capixabas e colocar de pé programas sociais que mudem a vida dessas pessoas. Sua proposta é ter uma gestão fiscal equilibrada, cuidar de quem mais precisa, citando os mais pobres e humildes. “Os quase meio milhão de capixabas que não sabem o que vão comer no dia de amanhã, vivem hoje com déficit habitacional brutal que não têm casa própria ou que não têm a escritura de suas casas, e assim por diante”, afirmou.
Questionado sobre ações relacionadas a projetos sociais, o deputado diz que em sua avaliação, o Estado não tem programas sociais. “Acho que os programas sociais, para não dizer extintos, foram quase na sua totalidade paralisados. Eu acho que a gente precisa cuidar das pessoas. Como deputado eu não posso não posso fazer nada para colocar os programas sociais de pé. Quem gere o caixa do estado é o governador. Nós, enquanto deputados estaduais, fizemos o que estava dentro do nosso alcance, dentro das nossas possibilidades”, disse Musso.
Projetos Sociais
O pré-candidado acrescentou que todos os todos os projetos que foram propostos pelo Governo do Estado foram aprovados.
“Eu tive uma responsabilidade institucional muito forte. Em um ano nós aprovamos mais de 150 matérias do Governo do Estado, mas o que a gente vê é uma lentidão na entrega da coisa pública, né? Não adianta nós chegarmos ao último ano lançando editais quando na verdade nós tínhamos que chegar ao último ano entregando as coisas para as pessoas. Isso é coisa para buscar a reeleição. O que é a reeleição? A reeleição é você ser avaliado pelo que você fez. Né? Isso é testado nas urnas pelo que você fez. O que está sendo feito é política arcaica, atrasada”, relata.
O presidente da Ales afirma que o governo tinha que estar entregando as coisas para as pessoas no último ano e não lançando. Ele relata que foram dadas todas as condições para que o governo pudesse acelerar essas entregas: “aprovamos fundo de infraestrutura, aprovamos fundo soberano, aprovamos FUNPAS, aprovamos o fundo a fundo, por exemplo, no ano passado que sequer foi colocado ainda na rua. Foi colocado aí R$ 500 mil para edital de projeto, mas essas coisas não têm chegado às prefeituras e aos prefeitos, a população”, explicou.
Erick concluiu que o Espírito Santo precisa de de uma administração desburocratizada e que é fundamental dar celeridade nas entregas que a população precisa e merece.
Informações concedidas da entrevista feita pelo ESHoje
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