Discussões na Ales abordam a importância das cooperativas agrícolas
Capacitação, assistência técnica e orientação para gestões sustentáveis estão entre as ações da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária
O trabalho da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária no Espírito Santo (Unicafes) juntos aos cooperados foi pauta de reunião na Assembleia Legislativa (Ales) na manhã desta terça-feira (2). O presidente da entidade, Darli José Schaefer, destacou o apoio dado às cooperativas da agricultura familiar, com capacitação, assistência técnica, acesso a crédito e orientação para a gestão sustentável dos empreendimentos.
“A gente dá apoio às cooperativas desde o início da formação até a sua estruturação para comercialização. Da estrutura administrativa à estrutura de logística”, disse Schaefer na reunião da Comissão de Cooperativismo.
São 16 cooperativas associadas à Unicafes distribuídas em 14 municípios do Espírito Santo, totalizando aproximadamente 2.042 cooperados. No ano de 2023, o faturamento total bruto foi de mais de R$ 79 milhões. Os principais mercados são as prefeituras da Grande Vitória, a Secretaria de Estado de Educação (Sedu) e os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Grande parte da comercialização dos produtos da agricultura familiar é feita por meio dos editais de compra de alimentos para a merenda de alunos das escolas públicas. Por lei, pelo menos 30% dos recursos disponíveis via Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) devem ser utilizados com essa finalidade.
Schaefer destacou ainda que a Unicafes desenvolve um conjunto de ações que contam com parcerias dos governos federal e estadual. São projetos com foco no aprimoramento da gestão, acesso e consolidação de mercados institucionais e privados.
Para o presidente da Comissão de Cooperativismo, deputado Allan Ferreira (Podemos), a presença da Unicafes no colegiado é uma forma de reconhecer a importância das cooperativas e da agricultura familiar para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável das regiões em que estão inseridas.
“Um instrumento popular de desenvolvimento local sustentável e solidário, com a promoção e distribuição de renda e produção de elementos e melhoria do seu entorno, com foco social, político, cultural e econômico e que atinge diversos ramos da sociedade”, comentou o deputado.
Fonte: Assembleia Legislativa
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