Manifestantes vão as ruas em Vitória e Vila Velha em favor da Lava-Jato
Os organizadores dos movimentos Direita Espírito Santo e Vitória da Ética esperam neste domingo (25) de três mil a cinco mil pessoas em manifestação pró-Bolsonaro. O ato está previsto para às 15 horas, no quiosque 4 da Praia de Camburi, na capital.
Na Praça dos Ciclistas, na Praia de Itaparica em Vila Velha, manifestação parecida acontece simultaneamente, puxada pelos grupos Vem Pra Rua e Ativação. Mais de 500 pessoas são esperadas, segundo a organização.
“Diante de um governo de direita, vamos às ruas para mostrar nosso apoio a um presidente que representa a família brasileira e os princípios cristãos. Por isso, somos contra a lei de abuso de autoridade que dá regalias principalmente a políticos corruptos”, disse Alexandra da Silva, presidente do Direita Espírito Santo.
O pedido de impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski também faz parte das reivindicações dos grupos.
“Queremos que o presidente do Senado, David Alcolumbre, desengavete os pedidos de impeachment dos ministros do STF, para avaliar se cometeram irregularidades”, disse André Faneli, coordenador estadual do movimento Vem Pra Rua.
Nas pautas das manifestações estão ainda: o apoio à Operação Lava a Jato; a abertura de uma CPI para investigar condutas impróprias do STF e de tribunais superiores do País, conhecida como CPI da Lava Toga; veto à Lei de Abuso de Autoridade; manutenção do ex-presidente Lula na cadeia; e apoio à nomeação de Deltan Dallagnol à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Sem Terceira Ponte
Desta vez. os manifestantes pró-Bolsonaro não pretendem atravessar a Terceira Ponte. “O Direita Espírito Santo optou por concentrar os manifestantes na orla de Camburi, preocupado em garantir a segurança dos participantes e transeuntes, de modo a minimizar eventuais prejuízos por parte de oposicionistas não democráticos”, disse Alexandra da Silva, do Direita Espírito Santo.
“O evento foi marcado em Vila Velha por questões de logística e curto tempo que tivemos para fazer a organização e gestão juntamente com as autoridades públicas de segurança”, disse André Faneli, do Vem Pra Rua.
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