MPES analisa resposta de Pazolini sobre acusações contra governo do ES

MPES analisa resposta de Pazolini sobre acusações contra governo do ES

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) informou que recebeu a resposta do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, sobre a notificação encaminhada a ele para apresentação das informações sobre supostas irregularidades em licitação do governo do Estado.

Por meio de nota, o MPES, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, informou que recebeu a resposta nesta terça-feira (24), às 22 horas. A nota esclarece ainda que o órgão analisa o teor das informações encaminhadas para futura manifestação.

As respostas de Pazolini são em relação às acusações do prefeito contra o Palácio Anchieta. O governo respondeu com uma representação no Ministério Público.

Durante cerimônia de entrega de uma escola municipal em Jardim Camburi, no dia 14, Pazolini disse que foi convidado para uma reunião em um palácio, no Centro de Vitória, e que uma autoridade falou para ele que teria interesse em investir em Vitória, mas que havia um porém.

“A licitação tinha ganhador. Essa reunião se encerrou no momento em que eu bati na mesa e levantei”, disse, afirmando ter provas da suposta fraude em licitação, mas sem apresentá-las.

Tão logo o vídeo com a fala do prefeito começou a ser compartilhado em grupos de conversas, o governo do Estado emitiu uma nota afirmando que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) ingressaria com uma representação no Ministério Público ainda no sábado – o que de fato ocorreu – para que o prefeito informasse “imediatamente” a quem estava se referindo e que comprove suas acusações “sob pena de ser processado criminalmente por ofensa à honra provocada por imputações inverídicas”.

Na segunda-feira (16), o prefeito entregou à Polícia Federal os documentos com supostas práticas do crime citado por ele. Na quinta-feira (19), o material foi encaminhado para a Procuradoria Geral da República (PGR).

O encaminhamento foi necessário porque a Polícia Federal precisa de autorização para investigar pessoas com foro especial.

 

Fonte: Folha Vitória