Quiosques de Jardim Camburi continuam abandonados e fechados
Se de um lado da Praia de Camburi o piso é liso, os quiosques são novos, os banheiros estão funcionando, do outro lado da orla, no bairro de Jardim Camburi, moradores reclamam que os quiosques estão fechados, abandonados, com banheiros em precárias condições de uso e afirmam que o local virou abrigo para moradores de rua e esconderijo para ladrões que assaltam quem estiver caminhando no calçadão.
O líder comunitário Evandro Figueiredo disse que a situação só vem piorando e vê preconceito e descaso da Prefeitura de Vitória com os moradores de Jardim Camburi. “Não dá para entender porque temos 5 quilômetros de extensão em toda a orla da Praia de Camburi e somente na região de nosso bairro, os quiosques estão fechados e abandonados, o mato está grande, o calçadão é de pedra portuguesa e os banheiros são uma vergonha, será que a Prefeitura de Vitória tem preconceito com os moradores de Jardim Camburi?” indagou Figueiredo.
A equipe do Capixabão percorreu a orla e ouviu a reclamação de alguns moradores, que também não estão satisfeitos com a situação relatada pelo líder comunitário. A professora Nice Fontes reclamou da insegurança na orla. ” Caminho todos os dias no calçadão e percebo que esses quiosques fechados, estão servindo de esconderijo para os bandidos atacarem quem caminha no calçadão, na semana passada minha amiga teve o celular roubado” desabafou a moradora de Jardim Camburi.
O aposentado Elton Luiz reclamou que por várias vezes viu pessoas tropeçando com as pedras portuguesas que se soltam no calçadão. “Do lado da Mata da Praia e de Jardim da Penha temos um piso do calçadão lisinho, já logo depois do píer no meio da Praia de Camburi, na região de nosso bairro, o piso já é outro, sinto uma certa discriminação com os moradores dessa região”, reclamou o aposentado, também morador de Jardim Camburi.
Os moradores se dizem cansados de cobrar a Prefeitura de Vitória e nada ser feito e prometem acionar o Ministério Público para conseguir conquistar as melhorias desejadas. “Já abrimos chamados no 156 da Prefeitura, participamos de audiências públicas, fizemos reclamações em redes sociais, mais nada sensibilizou o poder público, parece que para a Prefeitura de Vitória a cidade termina na Avenida Adalberto Simão Nader, na Mata da Praia, o jeito será acionar o Ministério Público”, disse em tom de revolta o líder comunitário Evandro Figueiredo.
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