Segurança colhe demandas de categorias e concursados

Segurança colhe demandas de categorias e concursados

Entre os temas discutidos estão política salarial e estruturação da Polícia Científica e convocação de aprovados em concursos para delegado de polícia e para a Polícia Militar

A Comissão de Segurança realizou, nesta terça-feira (27), a sua primeira reunião ordinária de 2024. O encontro serviu para que o colegiado colhesse as demandas de categorias, além das reivindicações de aprovados em concursos para as carreiras da segurança pública.

Fotos da reunião

O primeiro a discursar foi o diretor da Associação dos Auxiliares de Perícia Médico-Legal, Gustavo Henrique Saúde de Oliveira. A categoria pleiteia a sua permanência nos quadros da Polícia Civil. No final do ano passado, a Lei Complementar 1.062/2023 instituiu e organizou a Polícia Científica do Estado, e o cargo deve ser remanejado para esse órgão.

Os servidores temem que a realocação cause prejuízos para a carreira. “Ainda é uma angústia o que nós estamos passando de não ter a resposta do governo do Estado sobre a nossa permanência na Polícia Civil”, disse. O tema já foi assunto de reunião do colegiado.

O presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado (Sindiperitos), Tadeu Nicoletti, disse que ainda falta a aprovação do estatuto e da política salarial própria da Polícia Científica. Ele reclamou que o salário dos peritos capixabas é o pior do país.

Outra convidada a falar foi Tatyane de Sousa Silva – representante dos aprovados em concurso da Polícia Militar de 2018. Ela também discorreu sobre a situação de 18 PMs e bombeiros militares que pleiteiam promoção na carreira.

Excedentes

Também discursou o representante dos excedentes do último concurso para o cargo de delegado de polícia, realizado em 2013. Aprovado no certame, Rafael Gobbi pediu a interlocução dos deputados para que o governo nomeie mais pessoas para o cargo. Recentemente, 40 aprovados foram chamados, mas, segundo o representante do grupo, o número ainda é insuficiente.

Gobbi cobrou atuação mais “enérgica e incisiva” para a reposição do efetivo. “Precisamos oxigenar a instituição”, disse.