Servidor investigado em fraude fiscal milionária é efetivo da Sefaz
De acordo com informações da denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), o segundo agente público investigado na Operação Decanter, deflagrada na última terça-feira (12), e que apura fraude fiscal na comercialização de vinhos no Espírito Santo, é Carlos Alberto Farias.
Ele é um servidor efetivo da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz); seu último salário foi de R$ 35.483,13. O funcionário faz parte do quadro de servidores da Sefaz desde 1984. Os dados dele no Portal de Transparência do governo correspondem com os do processo.
Além de Carlos Alberto, o segundo agente público citado diretamente no processo cujo alvo principal é uma organização criminosa, formada majoritariamente por empresários do ramo do vinho, é o ex-secretário de Estado da Fazenda Rogélio Pegoretti, preso no dia em que a operação foi deflagrada. Ele havia saído do cargo em agosto de 2021, alegando problemas pessoais.
Rogélio, também conforme as investigações do MP, teria recebido R$ 750 mil em propina para acobertar a ação do grupo que já causou um prejuízo de R$ 120 milhões aos cofres públicos.
A reportagem procurou a Sefaz para confirmar a informação. A secretaria respondeu com a seguinte nota:
“A Secretaria da Fazenda (Sefaz) informa que aguarda o recebimento do processo a ser encaminhando pelo Ministério Público para que as devidas providências sejam tomadas. A Sefaz tem auxiliado nas investigações e reitera seu compromisso com a transparência, responsabilidade administrativa e o combate permanente a qualquer tipo de irregularidades”, afirma o texto da nota.
Fonte: Folha Vitória
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