Domingos Fracaroli é eleito prefeito de Castelo

Presidente da Câmara de Vereadores de Castelo e servidor público aposentado, Domingos Fracaroli (PSDB) é eleito prefeito de Castelo com 10.102 votos. O vice-prefeito é Éverton Zanuncio (PDT). Em segundo lugar, ficou João Paulo Nali (PTB), que obteve 6.991 votos. Seguido de Tenente Sousa (Patriota), com 1.160 votos. Foram registrados ainda 1.999 votos brancos e nulos.

Eram esperados 28.213 eleitores para o pleito, que foi encerrado às 17h. A taxa de abstenção, ou seja, de eleitores que deixaram de votar, foi de 26,05%, ou seja, 7.349 eleitores. O resultado saiu às 18h20 horas.

A candidata Janete Valani (PT) teve o registro indeferido na véspera do pleito e, apesar do nome na urna, os 612 votos que ela recebeu foram registrados como anulados. A Justiça Eleitoral considerou que o diretório municipal do PT no município não estava regular no período exigido e, por isso, a candidata não poderia disputar o pleito.

A eleição suplementar ocorreu neste domingo (27) e foi considerada tranquila pelo Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) e 3 urnas precisaram ser substituídas após apresentarem problemas.

A diplomação do prefeito eleito está marcada para o dia 18 de novembro. Já a posse será em 22 de novembro. O mandato de Fracaroli se encerra em 31 de dezembro de 2020.

Prefeito eleito
Domingos Fracaroli estava à frente da prefeitura de Castelo desde o dia 23 de agosto. Presidente da Câmara de Vereadores, ele foi chamado a ocupar o cargo de chefe do Executivo municipal após a confirmação da cassação do prefeito anterior, Luiz Carlos Piassi (MDB).

Aos 66 anos, ele é viúvo e possui o ensino fundamental incompleto. Fracaroli elegeu como prioridades de seu curto mandato a melhoria das estradas do município, além da saúde e da educação.

Prefeito cassado

A nova eleição em Castelo ocorreu porque Luiz Carlos Piassi (MDB) foi cassado do cargo e, junto com ele, o seu vice, Pedro Nunes de Almeida (PSDB). Piassi foi condenado por improbidade administrativa em 2013, por um processo movido contra ele em 1997, fruto de outra gestão do dele na cidade. De acordo com a denúncia, à época, ele gastou mais que o permitido em contrato sem licitação com uma empresa de transporte escolar.

Na condenação, ele teve os direitos políticos suspensos por oito anos. Mas, em 2016, Luiz Carlos Piassi disputou as eleições por força de uma liminar do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES), que foi derrubada um dia após o resultado da votação, ou seja, antes de sua diplomação como prefeito.

A chapa que venceu as eleições em 2016 foi cassada pelo TRE-ES em 2017. Em agosto deste ano, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiveram a cassação do prefeito e do vice por unanimidade e convocaram nova eleição no município.