Assembleia promove formação para agentes culturais
Ao som dos tambores e casacas da Banda de Congo Panela de Barro, de Goiabeiras, foi aberto o 1º Encontro de Formação Cultural da Assembleia Legislativa (Ales), nesta sexta-feira (4), no Plenário Dirceu Cardoso. Promovido pela Comissão de Cultura, o encontro discutiu, entre outros assuntos, o investimento em cultura garantido por legislação federal de fomento à arte, a Lei Aldir Blanc (Lei Federal 14.399/2022) e a Paulo Gustavo (Lei Complementar Federal 195/2022).
A presidente do colegiado, deputada Iriny Lopes (PT), falou sobre o acesso a essas políticas. “Precisamos conhecer como são as leis, onde está a responsabilidade das prefeituras, do governo do Estado, do governo federal, como acessar esses recursos, como participar dos editais, quais os tipo de editais, quais são as maiores dificuldades que as empresas e os artistas, sejam coletivamente ou individualmente, têm para conseguir acesso a essas políticas”, destacou.
“Esse é o primeiro encontro de formação de cultura aqui no estado. Por que o primeiro? Porque muitos outros virão. O próximo será sobre a política geral, não será um cenário exclusivamente com foco nas leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo. Porque tem outras políticas, com outros recursos, parcerias com o governo do Estado, com linhas de financiamento direto, por meio de projetos”, complementou a petista.
A parlamentar disse acreditar que esse é o caminho para que o poder público valorize a cultura capixaba. “O intuito será sempre o mesmo, informar e incluir a população fazedora de cultura. Porque só assim ela poderá mostrar a sua arte ao povo capixaba e a cultura capixaba é muito rica e precisa ser valorizada”, concluiu.
Secult
O secretário estadual de Cultura, Fabrício Noronha, participou da abertura e foi um dos palestrantes da primeira mesa de debates do evento, na qual também estavam a presidente do Fórum de Secretários e Dirigentes Municipais de Cultura do Estado (Forcult), Renata Rosa Weixter, e a especialista em História e Cultura no Brasil, Nieve Matos.
“A gente vive um momento histórico, um momento importante das políticas de cultura no Brasil, um momento de reconstrução do ministério, mas sobretudo um momento de novos marcos legais, de recursos que a cultura brasileira jamais viu. Tudo isso fruto de muita luta, da luta do setor cultural, das entidades e de gestores de cultura”, disse o secretário.
Fonte: Ales
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