Após eleições no ES número de mulheres capixabas no Legislativo diminui
A participação das mulheres capixabas no Congresso e também na Câmara de Vitória, que já era tímida, ficou ainda menor com o resultado das urnas nas últimas eleições.
No Senado, era apenas uma mulher ocupando uma das três cadeiras destinada ao Espírito Santo. Como a senadora Rose de Freitas (MDB) não foi reeleita, ficam todas para senadores do gênero masculino.
Já na Câmara dos Deputados, por exemplo, atualmente existem três parlamentares. São elas Lauriete (PSC), Soraya Manato (PL) e Norma Ayub (PP). Nenhuma delas, no entanto, foram reeleitas.
Em 2023, a participação feminina no Legislativo federal vai ficar restrita apenas a uma mulher. A petista Jack Rocha, primeira mulher preta eleita pelo Espírito Santo como deputada federal.
A deputada eleita com mais de 50 mil votos e que estreia no mandato em Brasília sabe que tem uma responsabilidade pela frente. “Ser mulher e acreditar na política é um grande desafio pelas barreiras, mas não podemos deixar de acreditar e lutar por esse espaço”, afirmou.
Na Câmara de Vitória a baixa representatividade das mulheres não é diferente. Hoje são apenas são duas: Karla Coser (PT) e Camila Valadão (PSOL), que assume cadeira na Assembleia Legislativa em 2023.
Com isso, apenas Karla Coser terá a responsabilidade de defender os interesses das mulheres em um ambiente que já mostrou por diversas vezes ser machista.
“Eu fico sozinha, mas não estou sozinha. Tem uma legião de mulheres que está junto com a gente dos sindicatos, das trabalhadores e servidoras públicas. Que na próxima legislatura tenhamos mais mulheres ocupando esses espaço. E a minha cobrança aos meus colegas é de que a Câmara se tenha uma ambiente melhor para a gente trabalhar”, destacou.
Embora ainda pequena, na Assembleia Legislativa vai na contramão dos demais legislativos. A participação das mulheres será ampliada em 2023 com a chegada de Camila. Ela se junta à Janete de Sá, Raquel Lessa e Iriny Lopes.
“Espero que nossa bancada seja para avançar nas políticas públicas para as mulheres e alterar esse quadro de desigualdade. Que sirva para fortalecer nossos direitos e garantir melhores condições de trabalho para as mulheres capixabas”.
Fonte: ES360
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