Câmara de Vila Velha aprova projetos de Devanir Ferreira que garantem direitos aos autistas em cinemas e escolas
A Câmara Municipal de Vila Velha aprovou nesta segunda-feira (30), os projetos de Lei 2255/2021 e a Lei 8512/2021, que garantem mais direito as pessoas com transtorno TEA em Vila Velha, ambas foram propostas pelo vereador Devanir Ferreira.
Devanir tem como uma de suas principais bandeiras a inclusão.
Durante a Justificativa de voto, ele ressaltou a importância de projetos voltados para a causa, além de explicar o longo prazo para que a Lei fosse votada em Plenário.
“Esse projeto de lei foi protocolado em 2021, algumas pessoas me perguntaram o motivo desse tempo para que fosse votado. Foram longos meses de debate, discutindo com a comissão de justiça, com a presidência, mas haviam algumas burocracias”. Explicou.
Devanir relatou ainda as dificuldades que pais e responsáveis enfrentam no dia a dia e voltou a cobrar políticas públicas vindas do governo do Espírito Santo.
“O governo do Estado investe milhões na campanha Maio amarelo, mas não investe em campanhas para levar informações sobre o autismo, não podemos ignorar o TEA, o governo precisa investir em campanhas, precisa educar a população”. Relatou.
Ao fim do discurso Devanir Ferreira anunciou mais uma etapa para a luta de pessoas com o transtorno TEA.
“Antes que esta legislação termine, nós teremos uma AMAES em Vila Velha”.
O que dizem os projetos de Lei
Lei 2255/2021: Garante aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista – TEA o direito a acompanhamento especializado por equipe multidisciplinar nas escolas públicas e privadas do Município de Vila Velha.
Lei 8512/2022:
Dispõe sobre a obrigatoriedade da realização de sessão de cinema adaptada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Município de Vila Velha, e dá outras providências.
Saiba mais:
O autismo — nome técnico oficial: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito ou hiperfoco e movimentos repetitivos).
Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de suporte que necessitam — há desde pessoas com outras doenças e condições associadas (coocorrências), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.
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