CPI das Licenças realiza vistoria no complexo da Arcelor
Objetivo da comissão de inquérito foi acompanhar as medidas da empresa para reduzir a poluição atmosférica, conforme estabelece Termo de Compromisso Ambiental
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Licenças Ambientais visitou o complexo industrial da ArcelorMittal Tubarão, localizado no município da Serra, na manhã desta quinta-feira (7). A visita técnica foi para acompanhamento e vistoria da aplicação das medidas para reduzir a poluição atmosférica, conforme as metas previstas no Termo de Compromisso Ambiental (TCA) 36/2018.
Os deputados da CPI percorreram parte da unidade de produção integrada de aços da siderúrgica que ocupa uma área total de 13,5 milhões de metros quadrados. O presidente da CPI, deputado Alexandre Xambinho (PSC), falou do papel fiscalizador do colegiado. “Estamos in loco para acompanhar o andamento das obras. Estamos fiscalizando e acompanhando. O que a gente quer é uma qualidade melhor do ar e saúde para população capixaba”, explicou Xambinho.
O TCA 36/2018, firmado com Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e governo do Estado, estabeleceu 114 diretrizes de cumprimento imediato e 131 metas, que foram desdobradas em 446 ações dentro do “Programa Evoluir”, criado pela Arcelor.
De acordo com diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da empresa, João Bosco Reis da Silva, foram investidos aproximadamente R$ 1,9 bilhão em ações como a instalação de seis wind fences em torno dos pátios de minério, carvão, coque e agregados siderúrgicos; enclausuramento de correias de minério; implantação de filtros de manga – estruturas que fazem a filtragem do ar; e aplicação de polímeros destinados à redução de poeira na estocagem, tráfego ou manuseio de materiais.
“São inúmeras iniciativas que estão sendo feitas dentro do TCA, a grande maioria já concluída. E estamos em fase final de entrega dessas melhorias para redução do incômodo da poeira sedimentada que diz respeito à nossa parcela de contribuição para a sociedade no entorno”, afirmou João Bosco.
As metas e diretrizes previstas no TAC 36/2018 têm prazo para serem concluídas até o final de 2024.
Ao final da visita, o relator da CPI das Licenças Ambientais, deputado Mazinho dos Anjos (PSDB), disse que as informações colhidas durante a visita técnica vão auxiliar o trabalho do colegiado. “Tivemos oportunidade de conhecer de perto as tecnologias que estão sendo utilizadas para a redução do pó preto. Vimos que está avançado o cumprimento do que foi proposto no TAC, e agora vamos analisar tudo com calma e se tiver a necessidade de mais documentações, vamos solicitar à empresa”, concluiu.
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