Eleições 2022: Inclusão social dos moradores em situação de rua
Segundo dados da Secretaria do Trabalho Assistência e Desenvolvimento Social do Espírito Santo, o número de moradores de rua cresceu em 22,5%, chegando a 2.593 famílias em 2022.
A pergunta é: o que leva as pessoas a irem morar nas ruas? Os fatores são diversos. O uso de álcool e outras drogas, o rompimento de vínculos familiares, a perda do emprego e a extrema pobreza, doenças mentais, são alguns exemplos.
A Candidata a Deputada Federal Ancelma Bernardos vê como meta principal o resgate da dignidade da pessoa humana moradora de rua, com políticas de inclusão integral, garantindo tratamento, capacitação profissional, emprego e moradia.
Não é possível falar em política de reinclusão social sem levar em conta que a maioria dos moradores em condição de rua é de dependentes químicos, o que contribui para o aumento da violência nas cidades, com aumento progressivo de furtos e roubos, o que, ao final, pode ser determinante para o esvaziamento dos centros das cidades, prejudicando o comércio e reduzindo empregos.
Para estes moradores de rua, Ancelma Bernardos pensa ser necessário que se implante critérios especiais de acolhimento e garantia de internação em instituições especializadas como a Fazenda Esperança por pelo menos 24 meses. Nos primeiros 6 meses o interno e a interna receberão tratamento específico para a dependência química. No segundo período, além da manutenção do tratamento, receberão treinamento e capacitação profissional como princípio de resgate da dignidade. No terceiro período serão encaminhados para o mercado de trabalho, saindo durante o dia para trabalhar e retornando à noite para manutenção do convívio, continuidade do tratamento psicológico e apoio afetivo e religioso por até mais um ano.
Segundo a Canditada Ancelma Bernardos o ES tem hoje 1 milhão de pessoas na linha da pobreza e mais de 300 mil pessoas na extrema pobreza, e milhares destas pessoas encontram-se em situação de morador de rua exatamente por falta de emprego e condições mínimas de sobrevivência.
Estas pessoas moradoras de rua, devem ser acolhidas em albergues específicos e encaminhadas para treinamento e capacitação profissional, e, após, direcionadas para o mercado de trabalho, com garantia de aluguel social por um período mínimo 6 meses, suficiente para o reequilíbrio familiar.
“Precisamos garantir cuidado integral para as pessoas. Todos nascemos livres, mas se não temos trabalho e renda para cuidar dos nossos filhos não temos honra, permanecemos escravos e sem dignidade”.
Diz Ancelma Bernardos.
Especialista em moderação e revisão de conteúdo para jornais do consórcio de notícias, garante a qualidade editorial e a precisão das publicações, mantendo padrões rigorosos de precisão e excelência informativa.