Em visita ao Espírito Santo, Cabo Daciolo nega convite a Felipe Neto e diz que vice será uma mulher

Em visita ao Espírito Santo, Cabo Daciolo nega convite a Felipe Neto e diz que vice será uma mulher

Em visita ao Espírito Santo, o pré-candidato à Presidência da República Cabo Daciolo (Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira) negou ter sondado o youtuber Felipe Neto para ser seu vice nas eleições de 2022.

O pastor e ex-deputado federal afirmou que o vice de sua chapa será uma mulher. Daciolo disse que, por enquanto, não irá revelar o nome da escolhida. O nome deve ser divulgado no início do próximo ano.

“Nunca liguei para Felipe Neto, nunca chamei ele para ser meu vice. Nossa vice será uma mulher. O que explica esse boato é que está tento um crescimento do Cabo Daciolo. Não tenho nada contra a pessoa do Felipe Neto, mas da minha parte nunca teve um convite a ele”, frisou.

No último sábado (04), o jornal O Globo publicou que seria desejo do pré-candidato ter o youtuber como o seu vice na campanha.

Felipe Neto chegou a responder, nas redes sociais, que não seria candidato na chapa do Cabo Daciolo e brincou ao lembrar que não tem idade suficiente para pleitear o cargo.

“Galera, obviamente eu não serei candidato a vice-presidente com o Daciolo. Eu fiquei sabendo disso pela imprensa e estou rindo muito da galera botando pilha. Mesmo se eu quisesse, pela inacreditável situação, eu não poderia. Tem que ter 35 anos e eu vou fazer 34”, escreveu em uma postagem.

Além da vice, Cabo Daciolo contou que também tem alguns nomes para ministro em mente e que, caso eleito, seu governo será composto por metade de mulheres.

O pré-candidato disse ainda que, se eleito, todos os seus ministros serão especialistas. “Todos os nossos ministros e ministras, nosso governo será composto de 50% de homens e 50% de mulheres, serão profissionais na área. Não terão ‘xeretas’. São técnicos, estudiosos, especialistas naquela área”, disse.

Em visita ao ES, Cabo Daciolo se prepara para campanha nas eleições em 2022

Acompanhado da presidente nacional do partido, Suêd Haidar, Cabo Daciolo cumpre agenda política no Espírito Santo até a próxima sexta-feira (10). Segundo o pré-candidato, o principal objetivo dos encontros ao longo da semana é entender as necessidades dos capixabas.

“Você pisar na terra, saber qual é a necessidade do local, ouvir o povo é fundamental para lá na frente, quando estiver ocorrendo os debates, você saberá dizer com propriedade das necessidades do Espírito Santo e da federação de um modo geral”, pontuou.

Daciolo destacou ainda que a visita ao Estado irá ajudar na construção do partido Brasil 35, ao qual se filiou no final de outubro.

“É um partido pequeno, não tem recursos financeiros, mas tem sonhadores, tem patriotas, tem nacionalistas que querem transformar o país. Eu senti paz em trazer os nossos eleitores para um partido verdadeiro, de pessoas boas, de caráter. Estamos construindo uma grande família e acreditamos que vamos apresentar algo novo a nossa nação”, frisou.

Pré-candidato fez críticas a Bolsonaro, Moro, Lula e Ciro

Ao refletir sobre a atual situação do Brasil, Cabo Daciolo fez críticas ao governo de Jair Bolsonaro.

“O governo Bolsonaro não é diferente dos demais governos, desde de Sarney até o presente momento. Enquanto o povo está brigando entre esquerda e direita, eles estão entregando nossa nação aos Estados Unidos e para China. Nossa matéria-prima não fica no país. Eles mandam embora, atuam em cima das commodities“, disse.

O político também criticou a polarização ideológica existente no Brasil, em especial envolvendo Bolsonaro, Moro, Lula e Ciro.

“De um lado tem Bolsonaro e Moro, que fizeram parte do mesmo governo, do outro tem Lula e Ciro, que também são amiguinhos e sempre caminharam juntos. Nós somos a primeira via”, brincou.

“Você muda o país começando pela auditoria da dívida pública”, diz sobre crise econômica

Em um vídeo publicado recentemente, Daciolo disse que pediria a prisão de Paulo Guedes, atual ministro da Economia, caso fosse eleito.

Para o pré-candidato a presidente nas eleições de 2022, para reverter a crise econômica é preciso mudanças que, para ele, começam com uma auditoria na dívida pública.

“Você muda o país começando pela maior auditoria da dívida pública. O dinheiro da nação não fica na nação. Estamos pagando juros e amortizações, e a divida só aumenta, chegando hoje a cerca de 80% do nosso PIB. Temos a reforma do teto de gastos, que parou os investimentos no país e precisa ser revogada. Como crescer se não tem investimento? Não tem como transformar o país desse jeito”, argumentou.

Reprodução Folha Vitória