Feira da Agroindústria chega à 2ª edição com foco em aprendizado e conexões de negócios
Com um público de 3 mil pessoas, a 2ª Feira Capixaba da Agroindústria foi um sucesso. A análise é de Joelma Costalonga, secretária da Casa dos Municípios – setor responsável pelo programa Arranjos Produtivos. Segundo Joelma, a edição de 2025 registra um bom volume de comercialização com produtores/expositores satisfeitos.
“O espaço está bem bonito, a casa de sapê foi um sucesso. Mas isso ainda é muito pouco, perto de tudo aquilo que a Assembleia Legislativa pode fazer para o homem e para a mulher do campo. A marca dessa edição é a qualidade no atendimento do agricultor. Olhar de individualidade, dar a mão a ele, caminhar com ele”, destaca Joelma.
Parte de um programa que tem como eixo valorizar a diversificação da agricultura capixaba, a feira também reafirmou a marca do Arranjos Produtivos, aponta a secretária.
“Trabalhar diversificação é um dos eixos do Arranjos e é isso que a gente também tentou mostrar na construção da casa de sapê: traz a memória da construção da família no campo, do homem e da mulher no campo, mas também trabalha o quintal, o quintal vivo, que é a representação da diversificação na implementação das mudas de frutas que nós levamos”.
Demandas
Segundo Joelma, durante a semana vários expositores relataram que tiveram de ir e voltar com mais alimentos para atender a demanda. Mas a demanda maior que a feira pode proporcionar aos expositores deve surgir é no pós-feira, mais precisamente, após a Rodada de Negócios que aconteceu nesta sexta-feira (7).
Davi Dutra de Barcelos, presidente da Federação de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado do Espírito Santo (Unicafes/ES), fez a rodada apurando informações, conversando com cada expositor e anotando as potencialidades ali encontradas.
“É muito importante, porque sempre tenho falado, o Espírito Santo é um celeiro de produção, nós não perdemos para estado nenhum. Temos propriedades pequenas, mas nós temos um povo muito aguerrido que produz muito. As oportunidades que a Assembleia está dando, através do Arranjos Produtivos, aos agricultores para mostrar seu produto, capacitando, trazendo tecnologia, inovação, isso será crescimento nos futuros desses produtores”, explicou.
Barcelos defende que iniciativas como feiras são importantes para abrir portas ao produtor e cooperativas em diversos mercados, desde o setor público, com programas de merenda escolar como o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), até o próprio mercado privado dentro e fora do ES.
“Vi aqui excelentes produtos, um produto muito bom que precisa ser mais mostrado e mais visto para chegar à mesa dos consumidores, sabendo que é um produto da agricultura familiar, que não tem igual, orgânico, agroecológico. Um produto que você pega direto do pequeno produtor, direto do campo mesmo”, avaliou o presidente da Unicafes.
A semana
Foram quatro dias da 2ª Feira Capixaba da Agroindústria, que além de 40 expositores de todos os cantos e potencialidades do ES, contou com muita apresentação cultural, palestras, minicursos de culinária, aulas show e workshop.
A abertura do evento contou com a participação de diversas autoridades estaduais e o compromisso da Ales de levar o Arranjos Produtivos para todos os municípios capixabas.
Durante a semana não faltou oportunidade de aproximar cidade e campo com minicursos promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) sobre culinária com tilápia, bolos caseiros e biscoitos.
A hidroponia, a produção de hortaliças, frutas e outras plantas sem uso de solo pode ser desenvolvida com o anseio por mais sustentabilidade. A feira também trouxe de Colatina a iniciativa de alunos que aproveitam água de ar-condicionado para cultivar hortaliças no terraço de uma escola pública.
A semana também teve workshop sobre a potencialidade do mel como atrativo para turismo e aula show com chef de cozinha valorizando a rica gastronomia capixaba e suas possibilidades.
Falar de agroindústria do ES sem falar dele, quase impossível. O café também teve seu destaque no evento da Ales, não só pelos vários expositores com seus exemplares. A feira também propiciou palestra de auditor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) explicando aos produtores normas e exigências para correta comercialização do café em grão ou torrado.
Fonte : Ales

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