Vitória volta a liderança entre as cidades com mais investimentos no ES
Vitória sempre foi a cidade mais rica do Espírito Santo, com o maior volume de arrecadação entre todos os 78 municípios capixaba, mas quando o assunto é investimento, ou seja, retorno dos impostos através de obras e benfeitorias, a cidade perdeu para Serra e Vila Velha esse protagonismo nos últimos anos. Mas parece que essa realidade começou a mudar com o anúncio feito pelo prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) de um pacote de R$ 1 bilhão em obras e outros investimentos. Mas até chegar há março de 2023, o prefeito passou por uma verdadeira via sacra.
Quando iniciou seu mandato em 01 de janeiro de 2021, o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) afirmou que encontrou pouco mais de R$ 6 milhões livres em caixa para novos investimentos. E para piorar a situação, segundo Pazolini, apartir daquele ano o município teria que começar a pagar um empréstimo de mais de R$ 175 milhões contraído pela gestão anterior na Caixa Econômica através do Finisa, tendo todo esse recurso sido utilizado. O pagamento desta divida vai até 2028.
Além dessa situação financeira delicada, outra bomba teria caído no colo de Pazolini já no inicio de sua gestão. Seu antecessor Luciano Rezende (Cidadania) não havia aprovado a Reforma da Previdência dentro do prazo previsto na Emenda Constitucional 103 que estabelecia como prazo final para os municípios a data de 31 de dezembro de 2020 para a aprovação da Reforma da Previdência Municipal.
Com isso apartir de 01 de janeiro de 2021, a Prefeitura de Vitória não teria sua certidão negativa junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o que impossibilitava o município de receber recursos federais. Não restou a Pazolini outra alternativa senão assumir o desgaste de enviar para a Câmara de Vereadores de Vitória uma proposta de Reforma da Previdência Municipal, que resultou no aumento da alíquota paga para servidores públicos municipais da ativa e os inativos.Além dessa situação financeira delicada, outra bomba teria caído no colo de Pazolini já no inicio de sua gestão.
Seu antecessor Luciano Rezende (Cidadania) não havia aprovado a Reforma da Previdência dentro do prazo previsto na Emenda Constitucional 103 que estabelecia como prazo final para os municípios a data de 31 de dezembro de 2020 para a aprovação da Reforma da Previdência Municipal. Com isso apartir de 01 de janeiro de 2021, a Prefeitura de Vitória não teria sua certidão negativa junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o que impossibilitava o município de receber recursos federais. Não restou a Pazolini outra alternativa senão assumir o desgaste de enviar para a Câmara de Vereadores de Vitória uma proposta de Reforma da Previdência Municipal, que resultou no aumento da alíquota paga para servidores públicos municipais da ativa e os inativos.
Sem recursos para obras e outras intervenções, Pazolini teve que se reinventar. Segundo o prefeito, sua primeira medida foi implantar um Comitê de Gastos Públicos, comandado pelo então secretário de Governo Roberto Carneiro, esse comitê foi responsável por rever todos os contratos do município e negociar com seus fornecedores o valor do mesmo, além de adotar uma série de medidas para reduzir gastos de custeio, como a suspensão do pagamento de diárias, passagens aéreas, alugueis de veículos e outras despesas da máquina municipal.
A estratégia deu certo e com essas medidas, a venda da folha de pagamento e redução de cargos comissionados, em seu primeiro ano Pazolini conseguiu deixar em caixa quase R$ 300 milhões, que possibilitou em 2022, planejar novas obras e intervenções na cidade de Vitória. Além dessas medidas, Pazolini também contou com o bom momento econômico de 2021 e 2022, que possibilitou o aumento da receita do município em mais de R$ 500 milhões nos últimos dois anos.
Agora com o dever de casa realizado e com R$ 1 bilhão em caixa para realizar obras com recursos próprios, Pazolini começou a transformar Vitória em um canteiro de obras, com 298 obras atualmente em andamento nas 09 regiões administrativas da capital. São obras que vão desde pequenas reformas de praças e quadras esportivas, passando pela construção de escolas e creches, unidades de saúde, contenção de encostas, ciclovias, pavimentação viária, até a construção de obras estruturante como viadutos em grande cruzamentos da capital.
Com a casa arrumada como gosta de dizer o prefeito, agora praticamente toda semana Pazolini participa de solenidades de ordens de serviços, entregas ou inaugurações. Perguntado pela coluna Bastidores da Politica Capixaba se seria candidato a reeleição,
Pazolini desconversou: “Hoje estou 100% focado em entregar uma cidade de Vitória melhor do que encontrei, retomar o protagonismo nacional que perdemos e concluir cada uma das obras que iniciamos, estou fazendo aquilo que o morador de Vitória me elegeu para fazer, cuidar bem da cidade. Qualquer discussão sobre eleição neste momento é fora de hora e de proposito”, afirmou Pazolini em entrevista para o site Politica Capixaba.
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