Evento marcante: Devanir Ferreira emociona e comove mulheres durante Audiência Pública sobre violência contra a mulher

Evento marcante: Devanir Ferreira emociona e comove mulheres durante Audiência Pública sobre violência contra a mulher

Mês das mulheres: o que comemorar? Essa é uma pergunta capciosa feita justamente em um mês que deveria ser celebrado com as conquistas e qualidade de vida que toda mulher merece. Ao contrário disso, só contabilizamos agressões, desrespeito e assassinatos covardes contra elas, principalmente por parte de seus companheiros e maridos. Para fugir do “fantástico mundo de Bob”, daquela fantasia de que está tudo bem (quando na verdade não está), realizamos uma Audiência Pública e debatemos com diversas autoridades os caminhos a tomar para reduzir, quiçá acabar com essa barbaridade.

O que comemorar quando o Fórum Brasileiro de Segurança Pública(FBSP) diz que no ano de 2021 foi registrado um feminicídio a cada 7 horas no Brasil, foram 1.319 vítimas no ano passado, bem como foram registrados 56.098 estupros (incluindo vulneráveis) apenas do gênero feminino?

É grande nossa indignação com o aumento da violência contra as mulheres, em especial no Estado do Espírito Santo, que, de acordo com dados do FBSP foi de 33,3% no ano 2021.Estes dados somente demonstram o que verificamos a todo o momento, com notícias revoltantes de crimes brutais praticados contra as mulheres.

Como Pastor e acima de tudo um cristão, gostaria de ter o que comemorar neste mês de março, mês das mulheres, mas infelizmente não posso me calar e ficar no “fantástico mundo de Bob”. Enquanto parlamentar no trabalho de fiscalização das entidades públicas, também não posso deixar a sociedade sem informação, pois tenho o dever de conscientizar a população da real situação da violência contra às mulheres do Brasil e do município de Vila Velha.

Por isso, mesmo tendo valores humanos por natureza, venho defendendo que devam existir instrumentos mais eficientes para combater essas atrocidades que vêm acontecendo contra as mulheres. Ainda que isso cause certo espanto, defendemos a castração química dos agressores (lembrando que atualmente estas medicações não duram eternamente, mas somente o tempo necessário determinado pela autoridade). Também somos a favor da criação de um cadastro nacional de agressores, com a automática proibição destes crápulas de ingressarem em ambientes coletivos para lazer, como bares, dentre outros.

Confira as fotos do evento:

 

 

Texto: Lilia Barros